Review: "Dark Echoes" - Eminence

Um dos maiores nomes do metal nacional na atualidade, o Eminence acaba de lançar o sétimo disco de estúdio. Batizado de Dark Echoes (via Blood Blast/Nuclear Blast), o álbum mostra uma banda fiel às origens brutais, mas buscando novos ares flertando com o som eletrônico e mais melódico. 

Esta roupagem mais moderna deixa o som de Dark Echoes próximo daquilo que se convencionou chamar de death metal melódico. A faixa-título que abre o disco reúne todos estes elementos - e conta com a participação de Björn Strid, vocalista do Soilwork, e Rodrigo Garcia, no cello

O álbum ainda conta a participação do guitarrista Jean Patton (Project 46) e Marcos AS em Wake Up The Blind; e do tecladista Márcio Buzelin (Jota Quest) em Into The Ashes. Composto por 12 faixas, Dark Echoes tem a produção assinada pelo dinamarquês Tue Madsem (Suicide Silence, Behemoth, Meshuggah e Heaven Shall Burn). 

Além de um espaço maior para os samples, as diferentes afinações utilizadas pelo guitarrista Alan Wallace deixaram o som do Eminence muito mais pesado. Os riffs soam bestiais, como pode ser conferido em Burn It Again. Outro destaque são as linhas de bateria do novato Alexandre Oliveira (Tianastácia, Troops Of DoomRaising Conviction). 

O trabalho executado pelo quarteto mineiro formado pelos já citados Alan e Alexandre, além de Bruno Paraguay (vocal) e Davidson Mainart (baixo) está acima da média. Dark Echoes é um disco repleto de nuances que devem ser desvendadas através de uma audição introspectiva e atenciosa. Ouça! 



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