Review: "RökFlöte" - Jethro Tull

Após um hiato de 20 anos sem um álbum de inéditas, o Jethro Tull voltou à ativa em 2022 com o excelente The Zealot Gene. O resultado obtido com o álbum foi tão satisfatório - entrou no TOP 10 nos charts britânicos - que o novíssimo RökFlöte (via Inside Out Music) não demorou muito a ser lançado e viu a luz do dia 15 meses após o antecessor. 

>> Resenha: "The Zealot Gene" - Jethro Tull

Acompanhado por Joe Parrish-James (guitarra/violão/mandolin), David Goodier (baixo), John O'Hara e Scott Hammond (bateria), o lendário Ian Anderson (vocal/flauta) acertou demais neste novo trabalho do Jethro Tull. A temática, que aborda deuses da mitologia nórdica, contribuiu para que RökFlöte soesse ainda mais fabuloso. 

Diante deste conceito lírico muito específico, é notório uma influência maior da 'música celta' na sonoridade do Jethro Tull - que satisfação ouvir a flauta "suja" de Anderson despejando um mar infinito de belíssimas e doces melodias. Outra característica que salta aos ouvidos é a forma como Ian canta. É como se estivéssemos diante de um recital poético do menestrel. 

São tantos momentos agradáveis em RökFlöte que é difícil apontar os melhores. No entanto, vale uma maior atenção em Voluspo, nos singles Ginnungagap, The Navigators e Hammer on Hammer; e em Allfather, The Feathered Consort, Trickster (And the Mistletoe), Cornucopia e Guardian's Watch

Assim como escrevi na resenha de The Zealot Gene, me encanta o fato de bandas com tanto tempo de estrada como o Jethro Tull ainda estarem compondo e lançando bons discos. E aqui em RökFlöte, Ian Anderson e sua trupe mostram que, se depender deles, os discos bons vão continuar. 

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