Review: "Scorched" - Overkill

"Patinho feio" do thrash metal americano, a máquina de pauladas que atende pelo nome de Overkill desfere um impiedoso novo golpe na orelha dos fãs. 20° álbum de estúdio do quinteto de New Jersey, Scorched chega às lojas na próxima sexta-feira (14) via Nuclear Blast (no Brasil o lançamento ficará à cargo da Shinigami Records). 

Com três décadas de serviços prestados ao metal, a banda formada por Bobby "Blitz" Ellsworth (vocal), Dave Linsk e Derek Tailer (guitarras), D.D. Verni (baixo) e Jason Bittner (bateria) ainda tem muita lenha pra queimar. A experiência acumulada nesses 30 anos pode ser conferida neste álbum, que vai muito além de um mero disco de thrash metal

Ao longo das 10 faixas do álbum é possível encontrar um Overkill sólido e muito bem afiado - a banda mantém a mesma formação desde 2017. Evidentemente o thrash é o carro chefe - Twist Of The Wick e Harder They Fall são umas das melhores do disco! -, mas também há momentos que apontam para a modernidade, como nas faixas Goin Home, (a interessantíssima e puramente rock'n'rollFever e Wont Be Coming Back

Quietinho e na miúda sem o mesmo holofote que outros conterrâneos, o Overkill construiu uma carreira consistente e repleta de álbuns tão marcantes quanto os mais celebrados do estilo. E com Scorched, mesmo que com todas as novas ideais incorporadas às músicas, o recado é um só: este é o bom e velho Overkill

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