O Manger Cadavre? se tornou uma figura notável do nosso underground. Fazendo muito barulho desde 2011, o quarteto joseense lançou o terceiro full intitulado de Imperialismo, distribuído digitalmente pela Blood Blast Distribution e em formato físico por um pool de selos nacionais.
Gravado no Family Mob Studios e com produção de Otavio Rossato, Imperialismo tinha a dura missão de suceder o aclamado Decomposição (2021). E conseguiu. E digo mais: conseguiu com sobras! Aqui, Nata (vocal), Paulo Alexandre (guitarra), Bruno Henrique (baixo) e Marcelo Kruszynski (bateria) exalam um entrosamento que transcende a normalidade.
Do hardcore ao crust, com muito death e um poquinho de black, Imperialismo chama atenção logo de cara pelo trabalho ímpar na composição de riffs. Além disso, a temática abordada ao longo do play merece uma profunda reflexão do ouvinte. O massacre capitalista que dá vida ao imperialismo é explorado de forma visceral nas seis faixas do disco - Encarceramento e morte é um dos destaques.
Encantador do primeiro ao último minuto e com todas as faixas bem acima da média, Imperialismo tem o poder de te prender em uma audição sem fim. É automático dar play novamente assim que o disco termina! Se isto não é sinal de que o disco é excelente...
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