Review: "Guns For Hire" - Tailgunner

O que não falta por aí é legista decretando a morte do rock/metal. Felizmente - e contraindo as expectativas - inúmeras bandas têm surgido e dado um novo fôlego para o estilo. E assim, se depender do Tailgunner, o metal não vai morrer tão cedo. Após ótima repercussão do EP Crashdive, o banda inglesa debuta com Guns For Hire (via Fireflash Records/Shinigami Records). 

É fato que o Taigunner não reinventou o estilo - e talvez essa falta de invencionices faça da audição de Guns For Hire uma tarefa bem agradável. Vindo de uma terra tão fértil para o metal, a banda reuniu elementos dos consagradíssimos Iron Maiden, Judas Priest e Saxon no caldeirão próprio. Com um tempero de originalidade aqui e acolá, pronto: a fórmula estava pronta. Vocais equilibrados, riffs poderosos, refrãos cativantes e melodias empolgantes... o bê a bá do metal. 

E assim o álbum caminha faixa a faixa, todas executadas com muita precisão por Craig Cairns (vocal), Pratick van der Völlering e Zach Salvini (guitarras), Thomas Hewson (baixo) e Sam Caldwell (bateria). Destaque para a empolgante faixa-título; a totalmente speed White Death; as furiosas Future Lost e Warhead; e, para quem ama Iron Maiden, a deleitosa Crashdive. É uma aula de metal oldschool mas com uma roupagem totalmente moderna do Tailgunner

Guns For Hire é um disco tão legal que você nem percebe ele os 48 minutos de duração passarem. Com 10 faixas, ele consegue o que poucos álbuns conseguem: deixar o gostinho de quero mais. Para o artista, nada deve ser mais satisfatório do que o play automático assim que a primeira audição termina. 

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