Lenda viva do metal nacional, o Wizards ressurge das cinzas e quebra um longo hiato que já passava de uma década. O quinteto - que estava parado desde o lançamento do álbum The Black Knight (2010) - agora volta à ativa, reformulado, com Seven (via Metal Relics), sétimo disco na discografia da banda paulistana.
Sucesso no Japão em meados dos anos 1990 com o debut autointitulado e tendo The Kingdom (2002) como um clássico, o Wizards se tornou um dos maiores representantes do power metal nacional. No entanto, Seven vai muito além de um álbum de power metal.
Seven tem como trunfo a pluralidade sonora e o claríssimo sinal rumo à modernidade. Ao todo são 12 faixas que passeiam pelo power metal, metal clássico e hard rock/AOR. O trabalho foi mixado e masterizado pelo tecladista Charles Dalla, e coproduzido pelo vocalista Christian Passos e pelo baixista Mendel Ben Weisberg - Leo Mancini (guitarra) e Gabriel Triani (bateria) completam o line-up.
Após a intro, Pain estoura pelos autofalantes em um interessante power metal contemporâneo. Empolgante e vibrante, a faixa mostra porque Christian Passos é um dos maiores vocalistas do País. A versatilidade do Wizards é posta à mostra nas faixas Living Undercover e Tell Me, que têm como grande destaque os riffs poderosos. Outro momento que merece atenção dos fãs é Call My Name, um AOR clássico oitentista em pleno 2022.
In The Night e Is It Love aponta para o Wizards do futuro, mas mantêm as principais características da banda intactas. Por fim, Rising Sun e Storm The Highway farão a alegria dos fãs graças à pegada clássica speed/power da banda.
Feliz pelo retorno do Wizards, sem dúvidas esse álbum é incrível ❤️
ResponderExcluirBandas como o Wizards são extremamente necessárias e que ótimo que eles voltaram!
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