Para começo de conversa tenho que deixar claro que cheguei até o álbum desta resenha através de um drible. Passeando por plataformas de streaming, dei de cara com este disco autointitulado do Jesus Christ Muscle Car. Lá estava ele sendo creditado como de 2021. Gostei da capa e fui ouvir.
Logo de cara o álbum abre com um stoner rock maravilhoso na música Stonerbreak. O riff inicial me remeteu imediatamente ao clássico Children Of The Grave, do Black Sabbath. A segunda música, Ikaros, contém a mesma energia e entusiasmo da primeira, dando a entender que este - mesmo que precocemente - é um grande álbum!
Fui, então, atrás de maiores informações. O Jesus Christ Muscle Car é uma banda dividida entre Portland e Bakersfield, nos Estados Unidos, com apenas três trabalhos na discografia. O desta resenha, lançado em 2015; The Destroyer (2019); e o ao vivo Play It To The Back: JCMC Live (este sim de 2021).
A sonoridade apresentada em JCMC é um storner rock com muita influência de Clutch, Mastodon, Graveyard, Queens Of The Stone Age, Red Fang, Corrosion Of Conformity, High On Fire, Down e o já citado Black Sabbath.
Wolves Among Weeds, a faixa mais longa do disco, mescla todas essas influências em uma música pesada, arrastada e com um ótimo trabalho de bateria. Rodrigo Bloodharvest soa moderna e certamente ganharia destaque em rádios voltadas para o rock, assim como Cane Enable - esta com alguns toques de metal. Outro destaque é El Santo Dorado, em um grande trabalho coletivo de toda a banda.
JCMC é uma grata surpresa - ainda mais da forma como eu "descobri" o disco. E olha que esse nem é meu estilo favorito! Sei lá, viu? Eu se fosse você dava uma conferida neste álbum.
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