Celebrando três décadas de muito folk metal, os veteranos do Cruachan lançaram o novíssimo álbum The Living and The Dead (via Despotz Records). Mantendo intacta a principal característica da banda - que é a mistura de música celta/folclórica com metal extremo - este novo trabalho certamente conquistará uma posição de destaque na discografia dos irlandeses.
Já na primeira faixa, The Living, o ouvinte é transportado para o mundo mágico dos mitos e lendas celtas. O vibrante arranjo de violino executado por Audrey Treinor é o grande destaque nesta canção instrumental. Já The Queen é aquele clássico black/folk com direito à vocais rasgados e belíssimas passagens acústicas. The Harvest é outra faixa digna de nota!
Outra instrumental, The Festival é cativante e consegue instigar a imaginação. Não sei vocês, mas eu consegui imaginar vários celtas headbangers celebrando algum Deus pagão ao som desta música. A pesadíssima The Ghost tem como destaque os riffs de guitarra muito bem estruturados e dinâmicos. A calmaria em The Crow é interrompida por uma explosão de riffs arrebatadores e mais uma linha de violino exuberante.
Caminhando para o fim, The Witch é um gostoso rock'folk'roll (seja lá o que isto significa) muito influenciado pelos anos 1970, mas que mantém as características folks da banda. É a mais diferente entre as 12 faixas do disco - e isto não quer dizer que ela esteja perdida sem sentido no meio das outras. O ponto final fica a cargo de The Dead, uma faixa na qual o Cruachan condensa suas principais vertentes (o folk e o metal extremo) numa música com pouco mais de 2 minutos.
Não seria exagero afirmar que The Living and The Dead é um dos álbuns mais impressionantes na carreira do Cruachan. Se você é fã de metal extremo com influências celtas e folclóricas, este disco é mais do que obrigatório.
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