E cá estou encantado com mais uma banda que vem do nosso maravilhoso e fervilhante Nordeste. Me refiro à Spitzenfall, um power trio de Campina Grande, na Paraíba, que lançou recentemente o álbum de estreia intitulado Deep Abyss.
Relativamente nova, a Spitzenfall, formada por Alexandre Magno (vocal/guitarra), Gustavo Henrique (baixo) e Relrys Barbosa (bateria), traz consigo a proposta de mesclar o metal old school com o contemporâneo. Essa fusão resulta em um som diferente que se desdobra no metal extremo.
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| Foto: César di Cesário |
Para uma estreia, Deep Abyss é um disco que supera todas as expectativas. A produção, sob responsabilidade de Gerson Hugo, dá ao trabalho uma sonoridade impecável. Todos os instrumentos soam com clareza, permitindo que cada integrante brilhe em sua função - destaco as excelentes linhas de baixo de Gustavo Henrique na faixa Mind Apocalypse.
É numa pegada totalmente death/thrash que Deep Abyss se revela ao longo das sete faixas. Isso fica evidente desde o início com Assassinos de Terno, que abre com um riffão thrash e mergulha em um death brutal e visceral. A sequência com A.M.D e Descrença é totalmente thrash metal e impossível não bater cabeça! E aqui já podemos observar um diferencial do disco: ele tem músicas em português e em inglês.
Outras faixas que merecem destaque são Yanomani, Deep Abyss (que retorna ao thrash/death extremamente técnico) e a já citada Mind Apocalypse, que, na minha opinião, é a mais brutal e melhor de todas.
Deep Abyss marca uma estreia impressionante para a Spitzenfall, estabelecendo-a como uma banda promissora no cenário do metal nacional.
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