Trabalho é um é palavra que pode definir a carreira do Dream Wild. A banda de Votorantim, no interior de São Paulo, está na estrada há 25 anos acumulando momentos gloriosos na carreira. E por opção, sempre optaram pelos shows ao invés de lançamentos - mesmo sabendo que esse momento um dia chegaria. E chegou. Senhoras e senhores, eis Omen to Battle, o debut do Dream Wild.
Gravado no Estúdio 8 em Tatuí/SP, sob a batuta do produtor Iago Pedroso, Omen to Battle apresenta nove faixas feitas sob medida para aquecer os corações dos fiéis headbangers - tem até uma faixa em homenagem a eles no disco. A arte da capa é um trabalho do designer João Duarte, que já trabalhou com o Angra e os americanos do Metal Church.
Foto: Divulgação |
Um ponto que fica bem evidente durante audição é o entrosamento da banda. A formação composta por Marcio Rodrigues (vocal), Ilde Carvalho e Marcos Santos (guitarras), Andrew Albuquerque (baixo) e Daniel Mestre (bateria) tem muita sintonia, o que faz da execução do disco algo feito com muito esmero e técnica. Isto, claro, conquistado graças a muito trabalho na estrada - Omen to Battle conta também com as participações de Andre Tulipano (Steel Warrior), Leandro Caçoilo (Viper) e Joe Moghrabi.
A faixa-título abre os trabalhos como uma espécie de vinheta que indica um caminho rumo à batalha, sendo esta destrinchada na sequência com a ótima Battlefiled. Além da já citada Headbangers, vale um confere na totalmente NWOBHM Receptors - para mim, a melhor do álbum! Nesta mesma pegada, The Walls of Eternity fará a alegria daqueles que curtem um metal bem acelerado. O capítulo final é Heroes of Life, que fez este que vos escreve ter ótimas lembrança da adolescência durante o auge do heavy/power metal.
Omem to Battle se desenha como um disco que ficará marcado para sempre na carreira do Dream Wild. Foram os 25 anos mais bem esperados da história.
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