Um dos pilares do thrash metal alemão, o Kreator lançou o novíssimo Hate Über Alles (via Nuclear Blast/Shinigami Records). Sucessor de Gods of Violence (2017), o novo álbum não faz concessões e, no melhor estilo doa a quem doer, não só põe o dedo como ainda mexe nas feridas que estão bem abertas nesse mundo doente.
Com a produção assinada por Arthur Rizk, Hate Über Alles promove a estreia do baixista Frédéric Leclercq (ex-Dragonforce) com a banda em um trabalho de estúdio - o lendário Mille Petrozza (vocal/guitarra), Sami Yli-Sirniö (guitarra) e Ventor (bateria) completam o line-up. A ótima capa é assinada por Eliran Kantor.
Sem mais delongas, vamos ao disco. Após a belíssima introdução Sergio Corbucci Is Dead, o portal do inferno é aberto com um senhor riff na faixa-título. A poderosa Killer of Jesus mantém a pegada lá no alto, enquanto que bater cabeça em Crush The Tyrants é questão de caráter. Uma sequência inicial matadora!
O Kreator abre espaço para o heavy metal em Strongest of the Strong e Become Immortal, que parece ter saído direto da década de ouro do metal. O thrash volta a comer solto nas ótimas Conquer and Destroy e Demoniac Future. Já a interessante Midnight Sun, que flerta de leve com o gótico, tem participação da cantora alemã Sofia Portanet.
Sem papas na língua, direto e reto, e sem concessões, Hate Über Alles é um disco do tamanho do Kreator: gigante.
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