Review: Korpiklaani - Rankarumpu

Eu estava meio reticente em relação a um novo lançamento do Korpiklaani, especialmente porque a impressão deixada por Jylhä (2021) não foi das melhores para mim. Felizmente, para minha surpresa, Rankarumpu (via Nuclear Blast/Shinigami Records) é, já adiantando meu veredito, um álbum 100% prazeroso.  

Décimo segundo álbum de estúdio da banda finlandesa, Rankarumpu aponta para um resgate da fórmula que consagrou o Korpiklaani nessas duas décadas de atividade. Embora sempre tenham experimentado e abraçado novas tendências na carreira, é o folk metal "festeiro" que fez a banda ser o que é.    

Sob produção de Janne Saksa, Rankarumpu começa com uma sequência avassaladora composta por "Kotomaa", "Tapa Sen Kun Kerkeet", "Aita" e "Saunann" - esta últimas lançadas como singles. E nesses primeiros minutos fica evidente a química entre o recém efetivado violinista Olli Vänskä e o acordeonista Sami Perttula. 


E nesse clima totalmente happy little booze, cheio de melodias e harmonias dançantes, Rankarumpu segue com outros temas cativantes como "Kalmisto", a belíssima "Viikatelintu", "Nouse" e a interessantíssima "Oraakkelit".  Jonne Järvelä e Cane, únicos membros da formação original, mostram que ainda têm tesão pela coisa. 


O ditado popular afirma que "quem é Rei nunca perde a majestade". E em Rankarumpu, o Korpiklaani reafirma porque se mantém no trono do folk metal mundial. 

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